- Participar ativamente da delimitação do tema e da forma de
desenvolvimento de sua pesquisa.
- Buscar, ler e discutir com seu/sua orientador(a) as referências
bibliográficas relevantes para o desenvolvimento de seu projeto.
- Conhecer e respeitar as normas do Programa e da Universidade de São Paulo.
- Participar de reuniões para tratar do desenvolvimento de seu
trabalho (a frequência das reuniões deve ser acordada previamente
com seu/sua orientador(a) ).
- Ser pontual nos encontros marcados e evitar interrupções externas.
- Participar ativamente da definição e nas reuniões do seu comitê
de acompanhamento.
- Trabalhar nos momentos em que se espera que você esteja
desenvolvendo seu projeto, respeitando-se horários e períodos de
descanso e lazer.
- Informar-se previamente à matrícula sobre disciplinas que sejam
de seu interesse (para sua formação e para o desenvolvimento de seu
projeto) e discutir as melhores opções com seu orientador.
- Lembrar prazos importantes do Programa.
- Entregar com antecedência material que será discutido nas
reuniões de comitê de acompanhamento ou em reuniões exclusivas com
sua/seu orientador(a).
- Entregar versão final de seu projeto com antecedência, de modo
que sua/seu orientador(a) possa revisá-la adequadamente.
- Contribuir para o seu desenvolvimento pessoal e principalmente
do Programa participando das diferentes atividades coletivas
fomentadas pelo programa e/ou pelo corpo discente, como EcoEscola,
EcoEncontros, Café Existencial, Comissão PROEX, reuniões convocadas
pela representação discente, eventos informais com outros docentes e
estudantes (como "cafezinhos"), etc. Apesar da participação ser
voluntária, todas essas instâncias são construídas coletivamente e
solicitações de mudanças e melhorias no programa são tão fortes e
legítimas quanto maior for a participação nos diferentes grupos
e espaços democráticos disponíveis.
Sugerimos que, antes de se iniciar uma pós-graduação, orientador(a) e
estudante conversem sobre as expectativas de cada um(a), usando como
referência os tópicos acima. Por exemplo, é interessante que desde o
início esteja acordado entre ambos a responsabilidade de cada parte
pelo apoio financeiro e material que a pesquisa receberá. Quanto mais
claro estiver para ambos(as) as responsabilidades de cada um na
formação do estudante e na realização do projeto de pesquisa, maiores
as chances de a(o) aluna(o) tirar melhor proveito do curso de
pós-graduação e alcançar uma formação plena e satisfatória.
Também é importante lembrar que os tópicos acima não são exaustivos,
mas já mostram o quão complexa é a relação entre aluno(a) e
orientador(a). Esta relação depende muito de aspectos intrínsecos às
personalidades dos envolvidos, ao ambiente de trabalho, aos objetivos,
expectativas e valores de cada uma das partes e, eventualmente, à área
de pesquisa em que o laboratório se insere (tendo em vista que
diferentes áreas de pesquisa têm diferentes culturas de
orientação). A relação em contextos de orientação acadêmica é um
debate que tem ganhado espaço nas últimas décadas, inclusive como tema
de pesquisa em educação. Se você deseja se aprofundar no assunto,
sugerimos três trabalhos que abordam esta temática:
- Bastalich (2015). Content and context in knowledge production: a
critical review of doctoral supervision literature. Studies
in Higher Education, DOI:
http://dx.doi.org/10.1080/03075079.2015.1079702
- Becker et al. (2010). Approaches to doctoral
supervision in relation to student
expectations. http://www.brand.lth.se/fileadmin/brandteknik/utbild/Pedagogik/resurser/Report__final_version_.pdf
- Acker et al. (1994). Thesis supervision in the social
sciences: managed or negotiated. Higher Education, 28:
483-498.